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segunda-feira, 15 de julho de 2013

A primeira vez que...

Olá a todos!

Para aliviar um pouco da controvérsia da semana passada que teve tão pouca adesão, convido-vos a partilhar um assunto mais leve. 

"A primeira vez que viajei para... Descrevam uma comida, um cheiro, um costume ou tradição, um nome sonante ligado ao sítio, as pessoas, as ruas, a noite, um episódio e um desejo que ficou."

Contem-me tudo!

2 comentários:

  1. Toda a riqueza que eu trouxe de Barcelona fez com que essa viagem tenha sido uma das mais importantes da minha vida. Por ser uma cidade multicultural, temos diferentes tipos de zonas, que oscilam entre o histórico e gótico e o moderno. As ruas, na zona histórica são escuras, altas, compridas e foram o resultado de um crescimento absurdo de população que obrigou a construções em altura. Eram tão estreitas que, mesmo com as alterações arquitetónicas feitas ao longo dos séculos, ainda conseguimos sentir-nos claustrofóbicos. O som é abafado pelas paredes megalómanas e predomina o cinzento. A parte boa destas ruas é desembocarem sempre num novo sítio lindíssimo pra desbravar. Na zona moderna, as ruas estão cheias de vida, com pessoas, cães e bicicletas a coexistir. Em todo o sítio que o é possível, há estacionamento de bicicletas, há espaços verdes, há bancos para repousar. As árvores são altas, os edifícios antigos vivem ao lado dos novos, e ocasionalmente encontramos pérolas como a casa Battló ou a Pedrera. Em cada rua há um mundo novo. As pessoas são tão interessantes como as ruas, vemos várias culturas, religiões e estilos. Parar um pouco nas Ramblas e ver as pessoas a passar é, só de si, uma história. Falam alto e riem alto, contagiando quem passa. Um cheiro que me ficará sempre na memória é o das frutas frescas no mercado da Boqueria. O cheiro a côco, a manga, a morango, combinados com as cores vibrantes que nos põem sem certezas de qual queremos, é um verdadeiro tónico para o cérebro. A noite em Barcelona é apenas uma extensão da vida diurna, com o bónus das incríveis luzes para nos iluminar os passos. A paz, misturada com a folia, permite-nos escolher onde preferimos deambular. Eu escolhi a fonte mágica de Montjuic (monte dos judeus). Assisti a um espectáculo de luzes e som incrível. O nome que mais ligo a Barcelona é Gaudi. Nunca tive gosto por arte, mas quando conheci os trabalhos de Gaudi, inspirei-me para desenhar, para criar! Como é que num Homem tão pequeno coube tanto! Tantos sonhos, tantos significados. Não admira que o chamem de "arquitecto de Deus". Relativamente a comida, sem dúvida que a Paelha foi a que mais me surpreendeu. Ligada a uma bela caña, que todo o Barcelonês aprecia numa noite de calor, foi uma experiência fantástica de sabores. Finalmente, o desejo que ficou. Voltar e não partir mais de lá.

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  2. Conto lá ir em Setembro espero que a tua descrição corresponda à realidade :)

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A primeira vez que...

Olá a todos!

Para aliviar um pouco da controvérsia da semana passada que teve tão pouca adesão, convido-vos a partilhar um assunto mais leve. 

"A primeira vez que viajei para... Descrevam uma comida, um cheiro, um costume ou tradição, um nome sonante ligado ao sítio, as pessoas, as ruas, a noite, um episódio e um desejo que ficou."

Contem-me tudo!

2 comentários:

  1. Toda a riqueza que eu trouxe de Barcelona fez com que essa viagem tenha sido uma das mais importantes da minha vida. Por ser uma cidade multicultural, temos diferentes tipos de zonas, que oscilam entre o histórico e gótico e o moderno. As ruas, na zona histórica são escuras, altas, compridas e foram o resultado de um crescimento absurdo de população que obrigou a construções em altura. Eram tão estreitas que, mesmo com as alterações arquitetónicas feitas ao longo dos séculos, ainda conseguimos sentir-nos claustrofóbicos. O som é abafado pelas paredes megalómanas e predomina o cinzento. A parte boa destas ruas é desembocarem sempre num novo sítio lindíssimo pra desbravar. Na zona moderna, as ruas estão cheias de vida, com pessoas, cães e bicicletas a coexistir. Em todo o sítio que o é possível, há estacionamento de bicicletas, há espaços verdes, há bancos para repousar. As árvores são altas, os edifícios antigos vivem ao lado dos novos, e ocasionalmente encontramos pérolas como a casa Battló ou a Pedrera. Em cada rua há um mundo novo. As pessoas são tão interessantes como as ruas, vemos várias culturas, religiões e estilos. Parar um pouco nas Ramblas e ver as pessoas a passar é, só de si, uma história. Falam alto e riem alto, contagiando quem passa. Um cheiro que me ficará sempre na memória é o das frutas frescas no mercado da Boqueria. O cheiro a côco, a manga, a morango, combinados com as cores vibrantes que nos põem sem certezas de qual queremos, é um verdadeiro tónico para o cérebro. A noite em Barcelona é apenas uma extensão da vida diurna, com o bónus das incríveis luzes para nos iluminar os passos. A paz, misturada com a folia, permite-nos escolher onde preferimos deambular. Eu escolhi a fonte mágica de Montjuic (monte dos judeus). Assisti a um espectáculo de luzes e som incrível. O nome que mais ligo a Barcelona é Gaudi. Nunca tive gosto por arte, mas quando conheci os trabalhos de Gaudi, inspirei-me para desenhar, para criar! Como é que num Homem tão pequeno coube tanto! Tantos sonhos, tantos significados. Não admira que o chamem de "arquitecto de Deus". Relativamente a comida, sem dúvida que a Paelha foi a que mais me surpreendeu. Ligada a uma bela caña, que todo o Barcelonês aprecia numa noite de calor, foi uma experiência fantástica de sabores. Finalmente, o desejo que ficou. Voltar e não partir mais de lá.

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  2. Conto lá ir em Setembro espero que a tua descrição corresponda à realidade :)

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